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26/01/2023
Curta Vitória a Minas II inicia gravações na cidade de Ibiraçu
Redação

Aquela ideia que virou história, ganhou corpo de roteiro, orientou o plano de filmagem e motivou toda uma comunidade está pronta pra ser transformada em curta-metragem. O Curta Vitória a Minas II realizou a gravação do documentário “Reciclando Vidas e Sonhos”, que tem roteiro, produção e direção da catadora de materiais recicláveis, Ana Paula D C Imberti, moradora de Ibiraçu, no Espírito Santo.

O projeto é patrocinado pelo Instituto Cultural Vale, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com a realização do Instituto Marlin Azul, Ministério da Cultura/Governo Federal.

O documentário destacará relatos de vida das mulheres que integram a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis do Município de Ibiraçu (Ascomçu). A ideia é mostrar como a criação da entidade e o trabalho de preservação do meio ambiente através do cuidado com a destinação adequada dos resíduos sólidos transformaram a cidade e a vida das pessoas envolvidas com a coleta, a separação e a reciclagem do lixo seco.

“Reciclando Vidas e Sonhos” é uma das dez histórias que serão transformadas em filme em cidades capixabas e mineiras que se desenvolveram no entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas. “Dezinha e Sua Saga”, escrita pela auxiliar de serviços gerais Luciene Crepalde, foi a primeira história a ser gravada de 20 a 22 de janeiro, em Nova Era (MG). Na sequência o projeto pegou o caminho para Ibiraçu. De lá as gravações seguem para a ficção “O Último Trem”, do vendedor Fabrício Bertoni, morador de Colatina.

Na segunda etapa serão gravadas as seguintes histórias: “Santa Cruz”, da artesã Rita Bordone, de Ipatinga (MG); “T-Rex e a Pedra Lascada”, do biólogo Luã Ériclis, de João Neiva (ES); “Colatina, A Princesa do Rock”, do jornalista Nilo Tardin, de Colatina (ES); “Lia, Entre o Rio e a Ferrovia”, da professora e comunicadora Elisângela Bello, de Aimorés (ES); “Mães do Vale: Um olhar sobre a Maternidade”, da contadora Patrícia Alves, de Coronel Fabriciano (MG); “O Tempo era 1972”, do aposentado Ademir de Sena, de Naque (MG); e “Um Ponto Rotineiro”, da estudante Jaslinne Pyetra, de Baixo Guandu (ES).

Mão na massa

Após quinze dias de oficinas audiovisuais, em setembro do ano passado, os dez autores voltaram pra suas cidades para mobilizarem e prepararem as comunidades para as filmagens. Agora, eles colocarão em prática o aprendizado sobre fotografia, som, direção, direção de arte e produção, contando com o suporte de equipamentos de captação de imagens e de som e a orientação de uma equipe de profissionais audiovisuais. Depois das gravações, cada autor partirá para a montagem tendo o acompanhamento de um editor.

As obras comporão um circuito de difusão com exibições abertas e gratuitas em telas de cinema montadas em ruas e praças das cidades participantes. A comunidade assiste ao filme do lugar e a obras feitas por outros autores selecionados pelo projeto. As ficções e documentários participam ainda de mostras e festivais de cinema.

O objetivo é possibilitar aos moradores das cidades que se desenvolveram ao longo da Estrada de Ferro Vitória a Minas a oportunidade de contar histórias e transformar em filme, registrando as memórias, os costumes, os hábitos, as lendas e as peculiaridades destas localidades, contribuindo para o fortalecimento territorial e comunitário.

Reciclando Vidas e Sonhos

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