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Diário Popular MG
27/06/2024
Curta Vitória a Minas III se prepara para gravar filmes em cidades capixabas e mineiras

Dez moradores de municípios do entorno da Estrada de Ferro Vitória a Minas vão transformar em filme histórias reais e inventadas

BH – Após dois meses de pré-produção, a turma de autoras e autores do Curta Vitória a Minas III se prepara para uma nova etapa do projeto que transforma histórias em filmes. Chegou a hora de ir para o set de filmagem construir as cenas das ficções e documentários. As gravações começarão nesta quinta-feira (27/06) e seguirão até 03 de agosto. Duas equipes pegarão a estrada e traçarão rotas diferentes em direção aos municípios capixabas e mineiros participantes. Cada grupo composto por um diretor de fotografia, um técnico de som, uma produtora e um assistente de fotografia/fotógrafo still se somará à equipe local formada por moradores das comunidades para a realização das filmagens.

LOCAÇÕES

As gravações terão o seguinte cronograma: “As Cercas”, de Otávio Luiz Gusso Maioli, de Ibiraçu/ES (27 a 30/06); “Revelações de Carnaval”, de Sandra Maura Coelho, de Nova Era/MG (28/06 a 1º/07); “A Casa Sinistra”, de Marisa de Almeida Silva, de Colatina/ES (06 a 09/07); “A Velha do Rio”, de Levi Braga de Souza (1º a 04/07), e “Os Amigos da Água”, de Pedro Vinícius Siqueira Batista (10 a 14/07), ambos de Governador Valadares/MG; “Me Disseram que Sou Negra”, de Alexandra Mara Felipe Fernandes, de João Monlevade/MG (04 a 08/07); “Boi Balaio”, de Mauro dos Santos Júnior, de Belo Oriente/MG (10 a 14/07); “O Pássaro”, de Luzia Di Resende, de Ipatinga/MG (17 a 21/07); “O Trem, a Farofa, a Kombi e a Família Constantino”, de Ana Paula Gonçalves Pires, de Coronel Fabriciano/MG (22 a 28/07); e “Um Rio de Histórias”, de Márcia Cristina Cândido Cruz, de Conselheiro Pena/MG (30/07 a 03/08).

PRIMEIRO

Um dos primeiros a gravar será o professor e policial federal Otávio Maioli, morador de Ibiraçu (ES). Na história “As Cercas”, o capixaba resgatará um causo ouvido do avô sobre um conflito de fronteiras ocorrido no início do século passado envolvendo dois proprietários de terras vindos de famílias italianas. O roteirista, diretor e produtor contou com o envolvimento e a mobilização dos moradores na ocupação de funções do elenco, na disponibilização de locais de gravação, na seleção e organização dos figurinos e dos objetos antigos e no levantamento de fotografias, documentos e informações históricas sobre o modo de vida e os eventos da época.

A Casa Sinistra, A Velha do Rio, As Cercas, Boi Balaio, Me Disseram Que Sou Negra, O Pássaro, O Trem, a Farofa, a Kombi e a Família Constantino, Os Amigos da Água, Revelações de Carnaval, Um Rio de Histórias

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